Andar descalço ao seu lado, e comparar o tamanho dos pés (e rir pelo seu ser bem menor). Inocência quase infantil, viver lúdico. Fazer cócegas na sua barriga, até você me implorar para parar, e depois que eu paro, você vem e desconta em mim, até me jogar no chão. O sol brilhando e iluminando o lindo gramado, no qual corremos até cansar, nos deitamos e nos amamos. E no meio dos sussurros ofegantes do amor, sorrir ao te ver completamente entregue, indefesa, em uma grande volúpia, da qual eu faço parte, e nos tornamos um só ser. Fazer carinho em seus cabelos, com você em meu colo, e comentar sobre como gostamos daquele velho jazz, sobre como aquilo é uma beleza incomensurável. No meio de uma longa conversa, me dar conta de como seu sorriso é lindo, e ver seus olhos brilharem de timidez e deleite com o meu comentário. Você ficando brava e dando pequenos socos em meu braço quando eu olho uma moça bonita passar na rua, mas depois me desculpando com um beijo que me faz esquecer qualquer rabo de saia. Eu segurando seu corpo na água do mar, pra você boiar sem preocupação, e esquecer as agruras da vida. O velho clichê: ficarmos deitados contando as estrelas, ou as nuvens, se for dia. Tomar um porre juntos, eu tocando meu violão e nós cantando, depois rindo, depois fazendo amor e dormindo imediatamente após, com você aninhada em meu peito. E o mundo se torna isso: você e eu, e todos esses pequenos grandes prazeres.
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